sexta-feira, 4 de maio de 2012


CASCATA DE CELA - CAVALOS
Uma aventura pelo meio dos montes, sem saber precisamente onde fica esta cascata.
O dia começa por uma rápida visita as cascatas do Tahiti.

Mesmo antes de la chegar-mos, por pouco não arranjava-mos almoço, quando me deparo com um rebanho de cabras que surgem logo a seguir uma curva, tendo conseguido travar a tempo.
Enfim, e preciso ter cuidado com este tipo de trânsito.




Só para começar o dia.

A partir daqui, retomamos caminho para o nosso destino que era longo.
paramos em Cabril para conhecer a aldeia.

Uma paragem repentina antes de atravessar a ponte sobre o rio Cávado.

A água do rio reflete tudo o que se vê.




Segundo os historiadores, era o gado que abastecia toda esta região, continuando ainda nos dias de hoje a existir.
Com a derrota dos Lusitanos (povos que habitavam a Península Ibérica sob o comando do pastor Viriato), Roma conseguiu o domínio total da Península Ibérica e de todos os povos e povoados Os habitantes das "tribos" derrotadas, foram escravizados e integrados no Império Romano, apesar de terem tentado resistir aos senhores do Universo. Cabril não foi excepção e podemos ainda encontrar um dos vestígios mais visíveis dessa data, "a ponte velha" agora de difícil visibilidade visto que se encontra a maior parte do tempo submersa pela barragem de Salamonde. A ponte foi construída com o intuito de permitir a passagem entre as duas margens que se encontravam separadas por um riacho, mas que em dias de Inverno chegava a não permitir a passagem dado o caudal gerado. Importa pois, realçar o facto de que foram os Romanos os primeiros a unir a Freguesia de Cabril, povo este que era exímio na construção de vias terrestres, ligando assim todo o seu império.



Atravessando a ponte, la estamos em Cabril.


Uma paragem para recarregar baterias numa pastelaria.
Enquanto isso, chamou-me a atenção um cartaz afixado na entrada da pastelaria.


Como eu nunca ouvi falar deste jogo de cartas, fui investigar.

Aqui está a explicação do jogo.

 
 "2 equipas de 3(ou 4 sendo neste caso chamado xincalhão e tendo outras cartas de valor) cada jogador recebe três cartas e o objectivo é fazer duas mãos recorrendo à palavra "truco" pra levantar a parada de pontos em questão para 3,se a equipa adversaria vê que é blafe ou que tem melhor jogo pode mandar jogar ou então por a 6 podendo a outra por a 9 e novamente a outra a 12.Uma partida termina aos 12 pontos.Aos 11 não se pode trucar e a equipa com 11 tem que mostrar a melhor carta de cada jogador excepto um ("pé").Aos mesmos 11 se a equipa com 11 decide ir a jogo e perde a equipa adversaria ganha 2 pontos ao invés de 1.Há ainda os Sinais que se usam dentro da equipa pra dar a conhecer aos parceiros o jogo, mas isso agora e muita coisa, talvez num link aparte haverá uma demonstração do jogo.
As Cartas de Valor são: (2 de paus: menina de copas: 5 de ouros) para o xincalhão seguidas das do truco.
Para o truco de seis: menina de ouros: valete de paus: 5 de paus: 4 de paus: 7 de copas: ás de espadas: 7 de ouros: ternos: duques"

Perceberam?

Depois deste pequeno almoço, a meio da manhã, fomos calcorrear a aldeia.







Seguindo em frente por essa estrada fora, admiramos paisagens lindíssimas, ate que reparamos em algo.


Pois sim, estão a ver bem?
Um cemitério.
 E á volta?
Não se vê mais nada.
 Depois desta mórbida paisagem, continuamos caminho ate a aldeia de Lapela, não sem antes encontrar-mos mais umas vacas pelo caminho.



Entretanto, chegamos a Lapela com o devido comité de boas vindas.




Entretanto, a fome já aperta. Há aqui um restaurante.

Casa Cabrilho, alguém conhece?
Pois, mas continuamos com fome.
Este restaurante apenas abre por marcação.

Entretanto seguimos para Paradela para matar a fome.

Enquanto almoçamos, apreciamos esta lindíssima paisagem.


Entretanto, depois do descanso e de baterias carregadas, fazemo-nos novamente a estrada ate encontrar-mos esta indicação.



Entretanto, antes de nos fazer-mos ao caminho, exploramos as redondezas e descobrir o que era isto.


Se repararem esta ali um buraco no fundo do penedo. O que e aquilo?
Nada que uma investigação não resolva.
Afinal trata-se de um curral para guardar o gado.



 
Iniciamos então a descida para a cascata.

O primeiro ponto de referência e esta capela.

Capela de Santa Luzia

Pela direita, e sempre a descer ate ao nosso destino.

Pois é, aquele e o caminho que temos de fazer..


Contemplamo-nos com lindíssimas paisagens.


Como de costume há vacas pelo caminho.


 

Depois de andar, andar, andar e andar, eis que chega-mos ao fim do caminho.
Avista-se a tão desejada ponte que nos leva a cascata.


Agora, toca a explorar a zona.....mas com cuidado, que não e fácil andar por lá.

Já se avista a cascata a partir da ponte.


 

Que espetáculo, imaginem isto com muito mais água.


 



Paramos um pouco para desfrutar do sossego do local, e até para fazer umas brincadeiras fotográficas.


Podia-mos ficar aqui mais um bocado a apreciar todo este sossego, mas......la temos nos que subir.
A descer todos os santos ajudam, no que toca a subir, e um brande problema.

Encontramos uns bichinhos pelo meio..



Ui, descemos assim tanto????


Isto cansa um bocadinho.......

A meio da subida, la encontramos novamente as vaquinhas.
La paramos para observar novamente as paisagens, quando de repente começam a fazer muito barulho.
Eis que então assistimos a algo que não estávamos nada a espera.

Toda a gente sabe como as vacas se reproduzem, certo?

Ora aqui esta o que aconteceu.......



Arranjem um quarto, ok?


Eis que chegamos novamente a capela, e só mais um bocadinho ate chegar ao carro.

Depois de parar um bocadinho, para beber água das fontes que se encontram na proximidade da capela, lá seguimos em direção a casa.

Foi um belo passeio.

Entretanto durante a viagem la tirei mais umas fotos com o carro em andamento.



Espero que tenham gostado, e visitem este lugar.

Sejam responsáveis e não estraguem o paraíso português.

Até á próxima.....




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