quinta-feira, 24 de maio de 2012

PORTUGAL E ESPANHA JUNTOS PELO GERÊS

Confesso, o Gerês é a minha perdição.
Desta vez vou mostrar-vos dois lugares espetaculares.
Como o Gerês e repartido por Portugal e Espanha, pesquisei dois lugares em cada país.

Saída de casa as 6h30 da manhã.
1 hora depois, já tinha chegado a Fafião.

Já devem ter reparado que tenho começado sempre pelo mesmo lugar quando vou ao Gerês.
As cascatas do Tahiti são as mais bonitas que conheço no Gerês.




Desta vez, cheguei ao fundo.



E la tenho eu que subir, mas com cascatas destas, tudo se torna mais simples.


 Andando para o centro da Vila do Gerês.


Depois de reforçar o pequeno almoço, visito o pequeno parque de lazer da Vila.
Um local fresco e sossegado, ideal para descansar ao som do rio que la passa.







Um excelente sitio para convívios.

Vamos para o primeiro trilho?

Vamos ate Espanha.
Passamos a fronteira da Portela do Homem até Bubaces.

Tinham-me falado de umas cascatas nessa zona. Para quem conhece, existe um miradouro na estrada para Bubaces, onde se vê um rio a descer o monte, com pelo menos 3 grandes cascatas.
A que visitei, chama-se Frecha da Corga.

O caminho começa na estância termal de Bubaces, onde podemos encontrar uma piscina natural de agua quente.

Acompanhando o rio, calmamente, podemos escutar a sua diversa fauna, embora a unca coisa que consegui fotografar foram estes simpáticos animaisinhos.

 


Continuando caminho, sempre a acompanhar o rio.






Andando,andando, mais um pouco, chegamos ao local pretendido.
Frecha da Corga.


 
Uma cascata imponente, ensurdecedora, mas magnifica.


Relembro, há mais cascatas como esta por ai acima.
Nas redondezas, apreciamos o sossego e a beleza do lugar.


E por la andei a dar mais uma voltinha, ate apanhar um susto com este bichinho.


Estava eu descansado a passear e aparece-me este gajo vindo de um buraco a rosnar.....Enfim, logo a seguir ficamos amigos.
Entretanto, findo o percurso de volta para a estância termal, esta na hora de voltar para Portugal.

De volta a Portela do Homem.
Carro estacionado na fronteiro e siga caminho para mais um trilho.
Já tinha falado dele no blogue, mas nessa altura não fizemos o trilho todo por ser já tarde.
Desta vez, chegou a altura de completar o trilho.

Descendo a estrada em direção á cascata da Portela do Homem, a meio caminho encontra-se este sinal.



 
Aqui começa o trilho.
Descendo um pequeno caminho, deparo-me com o primeiro ponto de orientação.
Uma antiga casa florestal, que tal como muitos que existem no Gerês, esta em ruínas.

 

 
Seguindo aquele caminho, tem de se caminhar com calma e muito cuidado, já vos mostro porquê.



Continuando mais um pouco, chegamos ao rio Homem.
Mais uma vez fazem-se fotos fantásticas.



Se bem que nesta foto o fantástico e a ponte.




Deixando a ponte, segue-se caminho.

 


Mais uma casa florestal em ruínas.


 Logo ali, encontra-se o rio.



Para quem gosta de dar uns mergulhos, aqui esta um excelente local.
Seguindo caminho, com alguns obstáculos pelo caminho.



Até que............encontro uma ponte que não me é nada estranha.


É neste lugar que começa o caminho que liga a estrada da Portela do Homem até a barragem de Vilarinho da Furna.



Daqui, siga para a estrada da Portela do Homem.


Onde podemos encontrar mais alguns ribeiros, e uma natureza impressionante.
´




Esta e uma imagem para recordar.
O Gerês na sua maior força.


 
Este manto verde é impressionante.
 Da vontade de ficar ali para respirar o ar puro, coisa que falta na cidade.
E por isso que gosto tanto de passear no Gerês.
Esta a aproximar-se o fim desta viagem, mas não sem antes dar uma vista de olhos á cascata da Portela do Homem.



 
Daqui, e só chegar a fronteira e esta no hora de ir embora.
Mais um dia muito bem passado neste fantástico parque, com a certeza de chegar a casa com os pulmões limpos.
Visitem e não estraguem.
Até á próxima.



sexta-feira, 4 de maio de 2012


CASCATA DE CELA - CAVALOS
Uma aventura pelo meio dos montes, sem saber precisamente onde fica esta cascata.
O dia começa por uma rápida visita as cascatas do Tahiti.

Mesmo antes de la chegar-mos, por pouco não arranjava-mos almoço, quando me deparo com um rebanho de cabras que surgem logo a seguir uma curva, tendo conseguido travar a tempo.
Enfim, e preciso ter cuidado com este tipo de trânsito.




Só para começar o dia.

A partir daqui, retomamos caminho para o nosso destino que era longo.
paramos em Cabril para conhecer a aldeia.

Uma paragem repentina antes de atravessar a ponte sobre o rio Cávado.

A água do rio reflete tudo o que se vê.




Segundo os historiadores, era o gado que abastecia toda esta região, continuando ainda nos dias de hoje a existir.
Com a derrota dos Lusitanos (povos que habitavam a Península Ibérica sob o comando do pastor Viriato), Roma conseguiu o domínio total da Península Ibérica e de todos os povos e povoados Os habitantes das "tribos" derrotadas, foram escravizados e integrados no Império Romano, apesar de terem tentado resistir aos senhores do Universo. Cabril não foi excepção e podemos ainda encontrar um dos vestígios mais visíveis dessa data, "a ponte velha" agora de difícil visibilidade visto que se encontra a maior parte do tempo submersa pela barragem de Salamonde. A ponte foi construída com o intuito de permitir a passagem entre as duas margens que se encontravam separadas por um riacho, mas que em dias de Inverno chegava a não permitir a passagem dado o caudal gerado. Importa pois, realçar o facto de que foram os Romanos os primeiros a unir a Freguesia de Cabril, povo este que era exímio na construção de vias terrestres, ligando assim todo o seu império.



Atravessando a ponte, la estamos em Cabril.


Uma paragem para recarregar baterias numa pastelaria.
Enquanto isso, chamou-me a atenção um cartaz afixado na entrada da pastelaria.


Como eu nunca ouvi falar deste jogo de cartas, fui investigar.

Aqui está a explicação do jogo.

 
 "2 equipas de 3(ou 4 sendo neste caso chamado xincalhão e tendo outras cartas de valor) cada jogador recebe três cartas e o objectivo é fazer duas mãos recorrendo à palavra "truco" pra levantar a parada de pontos em questão para 3,se a equipa adversaria vê que é blafe ou que tem melhor jogo pode mandar jogar ou então por a 6 podendo a outra por a 9 e novamente a outra a 12.Uma partida termina aos 12 pontos.Aos 11 não se pode trucar e a equipa com 11 tem que mostrar a melhor carta de cada jogador excepto um ("pé").Aos mesmos 11 se a equipa com 11 decide ir a jogo e perde a equipa adversaria ganha 2 pontos ao invés de 1.Há ainda os Sinais que se usam dentro da equipa pra dar a conhecer aos parceiros o jogo, mas isso agora e muita coisa, talvez num link aparte haverá uma demonstração do jogo.
As Cartas de Valor são: (2 de paus: menina de copas: 5 de ouros) para o xincalhão seguidas das do truco.
Para o truco de seis: menina de ouros: valete de paus: 5 de paus: 4 de paus: 7 de copas: ás de espadas: 7 de ouros: ternos: duques"

Perceberam?

Depois deste pequeno almoço, a meio da manhã, fomos calcorrear a aldeia.







Seguindo em frente por essa estrada fora, admiramos paisagens lindíssimas, ate que reparamos em algo.


Pois sim, estão a ver bem?
Um cemitério.
 E á volta?
Não se vê mais nada.
 Depois desta mórbida paisagem, continuamos caminho ate a aldeia de Lapela, não sem antes encontrar-mos mais umas vacas pelo caminho.



Entretanto, chegamos a Lapela com o devido comité de boas vindas.




Entretanto, a fome já aperta. Há aqui um restaurante.

Casa Cabrilho, alguém conhece?
Pois, mas continuamos com fome.
Este restaurante apenas abre por marcação.

Entretanto seguimos para Paradela para matar a fome.

Enquanto almoçamos, apreciamos esta lindíssima paisagem.


Entretanto, depois do descanso e de baterias carregadas, fazemo-nos novamente a estrada ate encontrar-mos esta indicação.



Entretanto, antes de nos fazer-mos ao caminho, exploramos as redondezas e descobrir o que era isto.


Se repararem esta ali um buraco no fundo do penedo. O que e aquilo?
Nada que uma investigação não resolva.
Afinal trata-se de um curral para guardar o gado.



 
Iniciamos então a descida para a cascata.

O primeiro ponto de referência e esta capela.

Capela de Santa Luzia

Pela direita, e sempre a descer ate ao nosso destino.

Pois é, aquele e o caminho que temos de fazer..


Contemplamo-nos com lindíssimas paisagens.


Como de costume há vacas pelo caminho.


 

Depois de andar, andar, andar e andar, eis que chega-mos ao fim do caminho.
Avista-se a tão desejada ponte que nos leva a cascata.


Agora, toca a explorar a zona.....mas com cuidado, que não e fácil andar por lá.

Já se avista a cascata a partir da ponte.


 

Que espetáculo, imaginem isto com muito mais água.


 



Paramos um pouco para desfrutar do sossego do local, e até para fazer umas brincadeiras fotográficas.


Podia-mos ficar aqui mais um bocado a apreciar todo este sossego, mas......la temos nos que subir.
A descer todos os santos ajudam, no que toca a subir, e um brande problema.

Encontramos uns bichinhos pelo meio..



Ui, descemos assim tanto????


Isto cansa um bocadinho.......

A meio da subida, la encontramos novamente as vaquinhas.
La paramos para observar novamente as paisagens, quando de repente começam a fazer muito barulho.
Eis que então assistimos a algo que não estávamos nada a espera.

Toda a gente sabe como as vacas se reproduzem, certo?

Ora aqui esta o que aconteceu.......



Arranjem um quarto, ok?


Eis que chegamos novamente a capela, e só mais um bocadinho ate chegar ao carro.

Depois de parar um bocadinho, para beber água das fontes que se encontram na proximidade da capela, lá seguimos em direção a casa.

Foi um belo passeio.

Entretanto durante a viagem la tirei mais umas fotos com o carro em andamento.



Espero que tenham gostado, e visitem este lugar.

Sejam responsáveis e não estraguem o paraíso português.

Até á próxima.....